terça-feira, 31 de julho de 2012

Poesia


Minha música

Cadê minha música?
Ela tava aqui,
minha amiga,
musa inspiradora.

Me levava por caminhos:
criativos ou calmos.
 Quando era necessário
me isolava no meu mundo.

Cadê minha música?
Tô precisando dela.
Me tomaram.
Me roubaram.

Devolvam minha música!
Minha fonte de inspiração.
Vai ser melhor pra todo mundo,
pra mim e pra vocês.

Cadê minha música?
Ela é inocente.
Botem a culpa em outra coisa...
Das coisas que ela não fez.

Cadê minha música?


Mariana Sanches



Poesia 01


Seus olhos azuis

São transparentes
seus olhos azuis.
Transparecem sua alma
e o ritmo do seu coração.

Me mostram o estado do seu espírito.
Se é hora de chegar,
se é hora de calar,
se é hora, de apenas, amar.

São transparentes,
seus olhos azuis.
Refletem seu dia, sua vida.
Seu sofrimento, sua dor.

Olhos vivos,
que brilham com luz,
quando a emoção transborda.
Amo o que vejo em seus olhos azuis.

 São transparentes,
seus olhos azuis.
Transparentes pra mim,
porque são meus,
os seus olhos azuis.


Mariana Sanches

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Violência escolar


A violência entre os jovens dentro da escola é fruto da ausência de referências positivas no meio onde vivem. Hoje, os pais, mais que depressa, colocam os filhos aos cuidados de babás, creches ou escolas. Chegam em casa exaustos após o dia de trabalho, têm ainda as lidas domésticas ou trazem trabalho para casa. A criança é colocada em segundo plano, sozinha, a ver televisão, ou a brincar sem um adulto que lhe dê atenção. A relação familiar centra-se prioritariamente nas necessidades físicas da criança. Todavia, a família não se pode demitir do seu papel e atribuir responsabilidades aos outros agentes educativos na formação dos seus filhos. 
As crianças assistem a desenhos animados televisivos nas quais as personagens utilizam a violência para conseguir os seus intentos. O poder de sedução da televisão e a capacidade de imitação das crianças formam uma cumplicidade que pode atuar perigosamente na formação cognitiva destas. Para estas crianças a violência é algo normal, utilizam-na como arma quando consideram que ela é eficaz para conseguir os seus propósitos. Os jovens são os grandes consumidores dos meios audiovisuais, sobretudo Internet, jogos por computador, televisão e música. A televisão é um dos meios que mais violência difunde e a criança ou jovem é o sujeito passivo que mais a consome. Muitas crianças vêem televisão e jogam jogos de caráter lúdico duvidoso, sem qualquer supervisão das figuras parentais. Constroem as suas personalidades de acordo com o que observam, com uma total ausência de discernimento do que é certo ou errado. 
A carência de bens mínimos como trabalho, alimentação e habitação de qualidade, aliados a inadaptação social devida à educação deficitária por parte da família ou pelo meio onde o jovem vive; bairro degradado, alcoolismo, droga, tráfico, prostituição, detenção familiar, violência doméstica, furtos, agressão.. Fazem com que os jovens adquiram condutas de acordo com o que vivenciam diariamente, ou seja, com violência. 
Vivemos num mundo capitalista, dominado pelo "progresso". Caracterizado pela uniformidade dos usos, costumes e bens; que são amplamente difundidos pelas mídias. A uniformidade gera segregação e competição desenfreada, levando os jovens, mal preparados e abandonados pela família, ao perceberem que não podem ter a qualidade de vida que desejam optarem por caminhos ilícitos e violentos.


Thais Rohan

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O mundo de Uma Criança


          Um belo dia eu estava no trabalho de minha mãe, ela professora de crianças bem pequenininhas que brincavam de um jeitinho diferente. Eu via aquelas crianças pegando um brinquedo e criando um mundo onde elas e o brinquedo vivem juntos, diferentes daquelas crianças que brincam de médico, cozinha e outras coisas da vida. Enquanto um menininho  brincava cheguei perto dele e pedi para me falar sobre o que imaginava, foi nesse momento que entrei no mundo daquele menininho.
      O mundo que era imaginado pela aquela criança era fantástico, um lugar onde para a criança era perfeito, porém não havia problemas para os adultos também. Um lugar onde nada é impossível, não havia defeitos nesse lugar, apesar de haver vários super-heróis. Aquele minino foi me mostrando seu mundo, a cada passo, pulo,voo que dávamos eu reparava no sorriso do menino, ele se sentia alegre por saber que ali não havia realidade limitada. Continuamos a passear e percebi que eu também estava ficando feliz. Todos aqueles sonhos que tive quando era mais novos iam aparecendo nesse mundo. Eu lembrava de minha infância e, praticamente, voltava a ser criança e ser livre nesse mundo, só que infelizmente todo dia nós crescemos e tive que sair desse mundo utópico e voltar para nosso mundo que podemos transforma-lo em um mundo igual ao de uma criança. Quando voltei para casa e não parei de pensar naquela aventura imaginária que vivi. Quando fui me deitar fechei os olhos e continuei pensando no assunto até a hora que caí no sono e sonhei, simplesmente que estava no mundo maravilhoso da criança.
          Quando acordei percebi que simplesmente que quiser relembrar como era se criança é só fechar os olhos e sonhar.

RODRIGO MAGALHÃES - TRABALHO 2 bimestre

domingo, 8 de julho de 2012

Ter e querer


Ter uma floresta e querer uma flor.
Ter o mundo e querer um país.
Ter o Universo e querer uma estrela.
Ter uma alma e querer  um corpo.
Ter um Oceano e querer uma gota.
Ter uma paixão e querer um amor.
Ter um mundo só nosso e querer que seja eterno.
Ter vontade e querer coragem.
Ter a vida e querer a morte.
Ter você só pra mim e querer cada vez mais.
Ter a vida e querer a sua.
Ter desejos e querer satisfazê-los.
Ter histórias e querer contos.
Ter o papel e querer uma caneta.
Para escrever só pra você, aquilo que desejo escrever.
Que sempre vou ter vontade de te querer.


Esperança

9º ano

Born to Die - Lana Del Rey

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Noite escura



É na noite escura que vemos a luz do coração
Que nos conduz para o  despertar da alma pura
Não mais querendo dormir na falsa luz.
Noite de amor, calor, frio na barriga.

Alma viva sem luz que morre na noite
Para no céu da alma acordar , se alegrar no morrer
E viver quando o despertador tocar
Noite de amor, calor fio na barriga!

Momento único para amar e conceder o perdão
Momento único pra pensar em o que desejar
Quando com sua alma se encontrar
Noite de amor, calor fio na barriga!

A noite escura já faz parte da minha vida
Que faça da sua também para sentir
O que pensamos que não podemos sentir
Aqui na terra quando encontramos luz.

Na noite escura da alma posso ser o que quiser
Pessoas conhecer, amigos rever.
Rede social, virtual não tem a graça nem o encantamento
Quem dirá a beleza de uma noite escura!

Noite de amor, calor, frio na barriga!
Experimente
Tudo que essa noite tem pra re oferecer.

Sasha Antunes 9º ano